segunda-feira, 23 de maio de 2011

Expansão dos Estados Unidos

      Depois de proclamada a independência, os estadunidenses organizaram o Estado e formaram um governo de unidade nacional, superando as divergências entre as Treze Colônias.
     Em 1823 foi editada a Doutrina Monroe pelo presidente James Monroe, e resumida na expressão "América para os americanos", essa doutrina visava, em um primeiro momento, a responder as tentativas de recolonização da América previstas pelo Congresso de Viena. Ao longo do século XIX, contudo, ela ganhou claros contornos de imperialismo sobre a América Latina.                   
      A primeira metade do século XIX na História dos EUA foi marcada pela conquista de territórios em direção ao Oceano Pacífico, conhecida como "a marcha para o Oeste", em prejuízo aos mexicanos e aos indígenas.


      A primeira fase da expansão territorial dos Estados Unidos foi impulsionada pela "corrida do ouro", de 1848 a 1860, após a descoberta do metal na Califórnia, que desencadeou um gigantesco fluxo migratório. A segunda fase da colonização do oeste ocorreu de 1865 a 1890. Nas duas etapas ocorreu a entrada de milghares de imgrantes europeus, atraídos pelo desejo de "fazer a América" . Em especial na segunda etapa, o governo estadunidense incentivou a fixação dos novos povoamentos através do Homestead Act.

  • Guerra de Secessão
     A Guerra de Secessão foi um conflito militar que ocorreu nos Estados Unidos, entre os anos de 1861 e 1865. De lado um  ficaram os estados do sul contra os estados do norte.
     A Guerra de Secessão consistiu na luta entre 11 Estados Confederados do Sul latifundiário, aristocrata e defensor da escravidão, contra os Estados do Norte industrializado, defendiam um política alfandegária protecionista que evitasse a concorrência de produtos importados e a abolição da escravidão. Estas diferenças estão entre as principais causas da guerra e têm origem ainda no período colonial: enquanto o desenvolvimento do Norte estava ligado à necessidade de crescimento do mercado interno e do estabelecimento de barreiras proteccionistas, o crescimento Sulista era baseado precisamente no oposto, ou seja: o liberalismo econômico que abria todo o Mundo às agro-exportações e com mão-de-obra escrava (de origem africana) como base da produção.


     Em 20 de dezembro de 1860, antes de Lincoln (defendia a política econômica do norte, assim como o fim da escravidão),, a Carolina do Sul e outros dez estados sulistas abandonaram a união e, em fevereiro de 1861, fundaram os Estados Confederados do Sul. Em reposta, os estados do norte declararam guerra aos estados do sul. Em abril de 1865 terminou a guerra, os confederados renderam-se. A escravidão foi abolida. A partir de então, o capitalismo estadunidense desenvolveu-se em sua plenitude. O isolacionismo deu lugar a uma postura imperialista, que, ainda no século XIX, atingiria a América Latina e, já no século XX, os demais continentes.

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